Como é doce quando me entrego
Completo, ao Teu Amor
Como é doce se não renego,
Qualquer gesto do Teu Louvor.
Entrego, Abandono
Todo o meu sentido de ser,
E fico, desprotegido, afável
Como barro moldável,
A amolecer!
Quando me entrego,
Me abandono
De tal jeito,
Em tuas mãos.
Vem o retorno,
Amor aos grãos,
Que me enche o peito,
No coração.
Quando me entrego,
Me abandono,
Estando já no ponto,
Vem a doçura,
Vem o sono,
Melado, suave
Que me põe tonto.
Somente,
Depois, suavemente
Em marcha lenta,
Amorosamente,
Sobe a chama, que esquenta,
Devagarinho
Bem de mansinho,
E me preenche, totalmente.
Quando me entrego,
Me abandono,
Gemendo, com prazer,
Em êxtase brilhante, misticamente,
Sinto o Amor vencer,
Em todo o Ser, completamente.
Quando me entrego,
Abandono-me
Desligo-me,
De tudo, alegremente,
Ficando apenas a Viver,
Intensamente,
Uno a Ti,
Já sem mim,
Vertiginosamente,
A Ser.
Retirado do Spiritus Site
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