segunda-feira, 6 de setembro de 2010


Amor Pacífico e Fecundo

Não quero amor
que não saiba dominar-se,
desse, como vinho espumante,
que parte o copo e se entorna,
perdido num instante.

Dá-me esse amor fresco e puro
como a tua chuva,
que abençoa a terra sequiosa,
e enche as talhas do lar.

Amor que penetre até ao centro da vida,
e dali se estenda como seiva invisível,
até aos ramos da árvore da existência,
e faça nascer
as flores e os frutos.

Dá-me esse amor
que conserva tranquilo o coração,
na plenitude da paz!

Poema de Rabindranath Tagore, in "O Coração da Primavera"
                                                
" TEMOS DE NOS TRANSFORMAR, NAS NOSSAS VIDAS, NAS COISAS QUE ESCOLHEMOS EXPERIMENTAR COMO NOSSO MUNDO"

Se sentir é a forma que escolhemos, e se sentimos o tempo todo, estaremos também a escolher constantemente. Podemos sentir com convicção gratidão pela paz do nosso mundo, pois ela existe sempre algures. Podemos sentir gratidão pelo bem-estar dos nossos entes queridos e pelo nosso, porque somos curados e renovados em maior ou menor grau todos os dias.

Poderá ser exactamente isso que as versões em aramaico dos Evangelhos tentavam trasmitir às gerações vindouras através da linguagem que nos deixaram há cerca de 2000 anos. Poderá ser exactamente este o efeito descrito no texto Gnóstico do Evangelho perdido de Tomás: « Aquilo que tendes salvar-vos-á se o fizerdes emergir a partir de vós mesmos. Aquilo que não tendes dentro de vós matar-vos-á se não o tiverdes no vosso interior».

Embora a advertência seja breve, as suas implicações são poderosas. Através das palavras atribuídas ao Mestre Jesus, é-nos recordado que o poder de enformar as nossas vidas e o mundo vive dentro de nós sob a forma de uma capacidade que todos partilhamos."
Extraído do livro " A Matriz Divina" de Gregg Braden


Sem comentários:

Enviar um comentário