domingo, 17 de junho de 2012

ANTÓNIO GIL, in OBRA AO RUBRO (Lua de Marfim, 2012)


Se a solidão se materializa até se tornar um corpo
ffamiliar, o mínimo contacto com a pele basta para que os
lençóis se ericem, transubstanciando seus vincos em
crispadas lâminas de gelo


(vai e percorre célere o parque desertado abraçando,
demorado, as árvores que saibam e te queiram dar
notícias do sol…)

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